Paulo Crispim

Bom dia, pessoal!

Nesta semana, quero compartilhar um tema amplamente debatido atualmente na educação e no mundo do trabalho: as competências socioemocionais. Podemos defini-las como um conjunto de procedimentos e habilidades fundamentais para lidar com as transformações que vêm se intensificando desde o início do século XXI. Essas competências manifestam-se nos modos de pensar, sentir e agir, e incluem a capacidade de se relacionar consigo mesmo e com os outros, estabelecer objetivos, tomar decisões e enfrentar situações adversas ou inéditas.

Elas se refletem em nossos padrões de ação e reação diante de estímulos pessoais e sociais, impactando relações interpessoais, saúde física e mental, e outros aspectos importantes. Estudos e práticas de formação docente mostram que o desenvolvimento dessas competências na rotina escolar pode trazer diversos benefícios, como melhora no desempenho acadêmico, aumento do foco, respeito, empatia, curiosidade para aprender e senso de pertencimento.

O pertencimento escolar é especialmente relevante, envolvendo aspectos como confiança, autoconfiança e iniciativa, que são ferramentas cruciais para esse sentimento. Além disso, trabalhar competências socioemocionais ajuda no combate à violência e ao bullying, pois promove valores como empatia, tolerância, responsabilidade e persistência, sempre em sintonia com políticas educacionais consistentes.

Outro ponto de destaque é o bem-estar emocional, que está diretamente relacionado à autogestão e à resiliência. Esses fatores ganham ainda mais relevância diante dos desafios de saúde mental enfrentados por docentes e estudantes, como a necessidade de abrir-se para o novo e engajar-se com os outros.

O Educativo Itinerante, em suas formações de equipes e na execução de suas atividades – nas fases de pré-campo, campo e pós-campo –, busca dialogar sobre esses temas e oferecer propostas práticas que contribuam para o desenvolvimento dessas competências nas escolas atendidas.

Contudo, reconhecemos que tais ações só são efetivas quando há protagonismo dos docentes e equipes técnicas, melhores condições de trabalho, remuneração adequada, infraestrutura escolar, além de parcerias sólidas com universidades, setor privado e terceiro setor. Essa sinergia é fundamental para a transformação da educação e, consequentemente, do país nos próximos anos.

Como de costume, deixo um link para aprofundamento do tema, esperando que seja útil para quem nos acompanha por aqui: https://www.youtube.com/watch?v=ZsxJHs320k4&feature=youtu.be

Um abraço e até a próxima semana!